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A estatal só vai divulgar os detalhes do plano no próximo dia 30 de novembro A Petrobras sinalizou que o seu novo plano de negócios 2021-2025 deve contemplar 12 novas plataformas nos próximos cinco anos. A estatal só vai divulgar os detalhes do plano no próximo dia 30 de novembro, mas, no relatório dos resultados financeiros do terceiro trimestre, deu alguns sinais do que se pode esperar. A carteira de projetos foi revista. Alguns saíram e houve entrada de novos. Também haverá postergação no cronograma de alguns deles. Dos projetos previstos no plano atual (2020-2024), a plataforma de águas profundas de Sergipe, antes projetada para 2024, saiu do radar. O plano de aumento do fator de recuperação do campo de Tupi (ex-Lula), no pré-sal da Bacia de Santos, também saiu do horizonte. A estatal informou ontem que a unidade P-71, que estava prevista para operar no projeto, será deslocada para o campo de Itapu, também no pré-sal, e que um novo plano de desenvolvimento será apresentado para Tupi em 2021, com iniciativas para aumentar o fator de recuperação do campo. Por outro lado, a Petrobras espera colocar duas novas plataformas no campo de Búzios e que não estavam, até então, contempladas no plano 2020-2024. Das doze plataformas que a estatal colocará em operação até 2025, quatro delas serão alocadas em Búzios; três em Mero; duas em Marlim; uma em Sépia, uma em Itapu e uma no Parque das Baleias. Dessa lista, apenas Marlim e Parque das Baleias, localizadas na Bacia de Campos, estão fora do pré-sal de Santos. A Petrobras deve também anunciou, junto com o novo plano de negócios, a postergação de alguns projetos. Um caso já confirmado é de Parque das Baleias, que será adiado de 2023 possivelmente para 2024. Em carta aos acionistas, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, reiterou que a companhia deve reduzir os investimentos previstos para os próximos anos. O executivo destacou que o portfólio de projetos da empresa foi submetido a um “teste de estresse” e que a intenção da petroleira é de manter apenas os projetos que sustentem o retorno ao preço US$ 35 por barril, devido à “escassez de capital e à necessidade de reduzir a dívida”. “Nosso objetivo é maximizar valor, não maximizar produção”, acrescentou. A petroleira já anunciou que, à luz das novas premissas de preços, os investimentos em exploração e produção para 2021-2025 ficarão entre US$ 40 bilhões e US$ 50 bilhões, frente aos US$ 64 bilhões previstos no plano 2020-2024. A redução será possível graças aos cortes no investimento exploratório e não em ativos do pré-sal, alguns dos quais serão alienados.
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via Valor Econômico
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
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