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Berneck, venceu na categoria de material de construção e decoração; Atlas Schindler, em mecânica; e CBMM, em metalurgia e mineração Valor 1000 premia empresas de 25 setores A Berneck, vencedora do Prêmio Valor 1000 na categoria de material de construção e decoração, vem trabalhando há mais de um ano em um novo projeto industrial, informou Graça Berneck Gnoatto, diretora comercial e de marketing da companhia, que atua no mercado há 60 anos. A previsão é que essa linha entre em operação no último trimestre de 2021. Outro projeto, de incremento a linhas já existentes, está previsto para o primeiro semestre de 2022. Leia também Rede D´Or é escolhida ‘Empresa da Década’; São Martinho é a ‘Empresa do Ano’ José Roberto Marinho: Empresas tiveram taxa de crescimento médio superior ao PIB nos últimos 20 anos Frederic Kachar: 2020 deve ser marcado por mudança estrutural e de cultura das empresas FHC: Brasil não deve escolher antes da hora entre EUA e China FHC: Brasil precisa melhorar equilíbrio entre crescimento e distribuição de renda Empresas estão mais alertas às mudanças de hábitos do consumidor Companhias destacam risco de escassez de insumos e necessidade de treinamento O principal desafio para a empresa neste momento é atender à demanda, que está muito aquecida. “Estamos com todas as nossas linhas de produção a pleno vapor, mas não é o suficiente”, afirmou Graça. O crescimento da demanda é resultado da combinação de políticas, como a de juros baixos, com o cenário provocado pela pandemia, que fez o consumidor parar de gastar em atividades como viagens e entretenimento e voltar-se para áreas nas quais atua a Berneck. Na Atlas Schindler, vencedora na categoria mecânica, as operações também se mantiveram em pleno funcionamento, apesar dos efeitos colaterais da pandemia, disse Flavio Silva, presidente da fabricante de elevadores. A empresa acelerou a adoção de tecnologias, como inteligência artificial para monitoramento remoto e sistemas que dispensam o toque. Tecnologia também é um dos principais ingredientes para a CBMM, vencedora na categoria de metalurgia e mineração. O principal desafio para a companhia em 2021 é voltar a crescer, disse o CEO Eduardo Ribeiro. A empresa quer retomar volumes semelhantes aos de 2019, que foram recordes. Além das tecnologias de aplicação, a CBMM aposta no crescimento orgânico de aços com nióbio, usados nos setores de infraestrutura, energia e mobilidade. A pandemia fez com que as pessoas se voltassem mais para os assuntos domésticos e a economia com energia elétrica passou a ser uma das preocupações. Quem ganha com isso são empresas especializadas em equipamentos voltados a energias renováveis. “Para esse setor, o desafio em 2021 será aprimorar o acesso dos consumidores à informação tecnologias como o mercado de geração solar distribuída”, afirma Aldo Pereira Teixeira, fundador e presidente da Aldo Componentes Eletrônicos. A empresa foi a vencedora na categoria Comércio Atacadista e Exterior no Prêmio Valor 1000. Para Teixeira, informar as pessoas sobre as tecnologias existentes e mais sustentáveis sempre foi um desafio nesse setor. A pandemia acelerou o processo. A Sabesp, vencedora na categoria Água e Saneamento, também está “preparada para participar dos processos de melhoria de saneamento do país”, segundo o presidente, Benedito Braga. Acelerar estratégias voltadas à inovação passa a ser uma preocupação também na indústria de bebidas, segundo Carla Crippa, vice-presidente de relações com a sociedade da Ambev, vencedora na categoria Alimentos e Bebidas. “O mundo não é mais o mesmo. É precioso responder rápido às mudanças”, completa. “Para dar um passo adiante é preciso ser desafiado”, destaca Francisco Tomazini, presidente do grupo Friato Alimentos, vencedor na categoria Agropecuária. Assim, como as deficiências no sistema de saúde, a falta de saneamento básico em grande parte das moradias revelou por que o Brasil não estava preparado para enfrentar uma pandemia. “Mais de 100 milhões de pessoas não têm esgoto tratado e 50 milhões vivem sem a água chegar até suas casas”, afirma o diretor-superintendente da Engeform, André Abucham. A Engeform, uma das maiores construtoras de hospitais do Brasil, foi a vencedora do Prêmio Valor 1000 na categoria Construção e Engenharia. Abucham espera que o marco regulatório na área de saneamento ajude o setor a resolver as mazelas do país. Ao mesmo tempo, as deficiências ajudarão a estimular a atividade. “São ainda necessários muitos investimentos”, completa. arte
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via Valor Econômico
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
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