Força-tarefa investiga casos relacionados a desvios em fundos de pensão e está desfalcada desde setembro, quando o procurador Anselmo Henrique Cordeiro Lopes pediu para deixar o grupo A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu edital nesta sexta-feira (6) para tentar recompor a equipe que atua na "Operação Greenfield". A força-tarefa está desfalcada desde setembro, quando o criador do grupo, procurador Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, apontou falta de apoio da cúpula da PGR e pediu para deixar o grupo. No documento, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, afirma que os procuradores da República no Distrito Federal foram consultados, mas não houve manifestação de interesse em assumir permanentemente a titularidade do caso. No texto, ele destaca "o âmbito nacional das lesões apuradas" pela Greenfield e "a essencialidade" de se definir um "procurador natural" para tocar as investigações. Jacques também faz uma crítica à "sistemática atual de substituição quinzenal e rotativa" no comando da operação, o que “gera descontinuidade e possibilidade de atuações contraditórias ou dissonantes, desafiando a qualidade da atuação em respeito a independência funcional”. As inscrições serão entre 13 e 23 de novembro e a a PGR garante exclusividade para que o novo coordenador da Greenfield possa tocar os casos relacionados aos desvios nos fundos de pensão. Ele também poderá indicar membros para formar a sua equipe. No fim de outubro, a força-tarefa da Greenfield encaminhou ofício ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para pedir a prorrogação dos trabalhos do grupo, que termina em dezembro. A força-tarefa também solicitou que a equipe fosse aumentada com integrantes que tivessem dedicação exclusiva. De acordo com a força-tarefa, a operação já contou com cinco procuradores em dedicação exclusiva, mas, neste ano, por decisão da PGR, perdeu dois membros. Nos últimos meses, apenas Anselmo ainda mantinha a prerrogativa de atuar somente no caso.
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via Valor Econômico
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