quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Unipar reverte prejuízo e tem lucro no 3º trimestre

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A maior produtora de cloro-soda e segunda maior produtora de PVC da América do Sul informou lucro líquido atribuído aos sócios da controladora de R$ 154,9 milhões Maior produtora de cloro-soda e segunda maior produtora de PVC da América do Sul, a Unipar Carbocloro foi beneficiada principalmente pela forte retomada da demanda de PVC no terceiro trimestre e encerrou o período com lucro líquido atribuído aos sócios da controladora de R$ 154,9 milhões, comparável a prejuízo de R$ 12,6 milhões um ano antes. O lucro líquido consolidado totalizou R$ 156,3 milhões, alta de 751% frente ao segundo trimestre. Para fazer frente à demanda de PVC no mercado brasileiro, atendendo a clientes que já estavam em carteira e a transformadores que enfrentaram dificuldades de acesso à resina importada, a fábrica de Santo André (SP) operou com taxa histórica de utilização, de 89%. Foi preciso ainda importar resina da unidade de Bahía Blanca, na Argentina, onde a utilização média da capacidade de produção ficou em 78%. “Fizemos investimentos em melhoria operacional no Brasil e de recuperação dos ativos de Bahía Blanca, o que permitiu uma resposta rápida das fábricas”, disse ao Valor o presidente da Unipar, Mauricio Russomanno. A maior eficiência operacional permitiu à companhia atender plenamente aos pedidos recebidos no período. De julho a setembro, a taxa média de uso da capacidade de cloro-soda da Unipar chegou a 80,8%, alta de 11 pontos percentuais frente aos três meses anteriores — em julho, a produção de PVC foi recorde. Na unidade de Cubatão, a utilização da capacidade instalada foi de 82%, comparável a 81% nos três meses anteriores. A demanda de cloro permaneceu aquecida por causa da pandemia — o produto é considerado essencial —, mas o negócio de soda cáustica sofreu pressão do aumento da oferta no mercado global. No trimestre, a receita líquida da companhia atingiu R$ 1,18 bilhão, com alta de 60,8% na comparação anual e expansão de 59,8% frente ao segundo trimestre. Já o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) consolidado dobrou em relação ao terceiro trimestre de 2019, para R$ 315,4 milhões. Na comparação com o segundo trimestre, a alta foi de 131,5%. De acordo com Russomanno, depois da queda acentuada de demanda de PVC no segundo trimestre, na esteira das medidas para conter o avanço da pandemia de covid-19 no país, houve forte recuperação a partir de julho. “O consumo de PVC foi forte porque a construção civil voltou rapidamente e os estoques na cadeia estavam muito baixos”, explicou. Na Unipar, segundo o executivo, não houve restrição ao volume comprado por cliente no período — outros produtores e importadores limitaram o fornecimento à média dos volumes comprados anteriormente, diante do desequilíbrio entre oferta e demanda da resina nos mercados local e internacional. Em 30 de setembro, a Unipar tinha caixa líquido consolidado (quando as disponibilidades são maiores que a dívida bruta) de R$ 176,9 milhões.

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via Valor Econômico

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