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Outras preocupações são a pressão inflacionária e a necessidade de retomar os níveis de produtividade do período pré-pandemia Valor 1000 premia empresas de 25 setores A Cenibra, campeã do Prêmio Valor 1000 na categoria Papel e Celulose, teme a escassez de insumos básicos em 2021, que já começou a ser sentida nos últimos meses, disse Júlio César Tôrres Ribeiro, diretor industrial e técnico da companhia. As outras duas preocupações são a pressão inflacionária e a necessidade de retomar os níveis de produtividade do período pré-pandemia, adaptando-os ao “novo normal”, afirmou o executivo. Leia também: Rede D´Or é escolhida ‘Empresa da Década’; São Martinho é a ‘Empresa do Ano’ José Roberto Marinho: Empresas tiveram taxa de crescimento médio superior ao PIB nos últimos 20 anos Frederic Kachar: 2020 deve ser marcado por mudança estrutural e de cultura das empresas FHC: Brasil não deve escolher antes da hora entre EUA e China FHC: Brasil precisa melhorar equilíbrio entre crescimento e distribuição de renda Nova fábrica e adoção de tecnologia são armas para crescer Empresas estão mais alertas às mudanças de hábitos do consumidor Na Évora, vencedora na categoria Plásticos e Borrachas, o maior desafio foi aumentar a capacidade de produção de não tecidos para atender à explosão da demanda pelos equipamentos de proteção hospitalar, como máscaras. Com foco em fraldas para crianças e adultos e absorventes femininos, a empresa converteu linhas de produção sob um esforço de engenharia, disse Geraldo Ebling Enck, diretor-presidente da Évora. A empresa também fez novos investimentos em quatro linhas no Brasil, na Itália, na Alemanha e nos Estados Unidos para atender a área médica e hospitalar. Com isso, o segmento de não tecidos para esses fins, que representavam 2,4% das vendas, deve fechar o ano com participação de 11% e tem previsão de atingir 13% em 2021. Roberto Garcia, presidente do conselho de administração e diretor-geral da Tronox Pigmentos, vencedora na categoria Indústria Química e Petroquímica, ressaltou a importância de investir na capacitação interna dos funcionários para fazer frente ao que virá no mundo pós-pandemia. A concorrência vai se mover muito mais rapidamente, o que exigirá equipes mais flexíveis, afirmou. Relações com o governo O principal executivo da Blau Farmacêutica, Marcelo Hahn, disse durante a cerimônia que celebrou a entrega do Prêmio Valor 1000, que a indústria farmacêutica é essencial porque “salva vidas e melhora a qualidade de vida”. Por isso, para ele, o desafio do setor é “convencer as autoridades a melhorar o sistema de controle de preços ou liberá-lo”. Somente assim, disse, o setor poderá garantir o equilíbrio econômico e a capacidade de investimento. Segundo ele, a indústria nacional ainda depende da importação de insumos essenciais. A desvalorização do real elevou a pressão dos custos, o que, disse, inviabilizou a oferta de alguns medicamentos. “Esperamos que após a pandemia o governo reconheça a posição fundamental da indústria farmacêutica nacional”, destacou o presidente da Blau, eleita a melhor empresa na categoria Indústria Farmacêutica e Cosméticos. No setor de energia elétrica, o diretor-superintendente da Enercan, Peter Eric Volf, também apontou a necessidade da participação do governo e de agências reguladoras na “criação de soluções inovadoras que não haviam sido pensadas antes da pandemia” para que o setor continue a investir. Segundo ele, esse é um setor que precisa de visão de longo prazo, mas enfrentou problemas de fluxo de caixa durante a pandemia. “Não é uma solução que se soluciona com uma vacina”, destacou. A Enercan foi eleita a melhor empresa em Energia Elétrica no Prêmio Valor 1000. arte
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via Valor Econômico
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
Valor 1000: Companhias destacam risco de escassez de insumos e necessidade de treinamento
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