quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Lucro da AES Tietê cai 47,3% no 3º trimestre, para R$ 51,1 milhões

https://ift.tt/2GDcXzi

O desempenho foi prejudicado pelo aumento de 181% da despesa financeira líquida, para R$ 184,7 milhões A AES Tietê encerrou o terceiro trimestre com um lucro líquido de R$ 51,5 milhões, cifra 47,3% inferior aos R$ 97,1 milhões apurados entre julho e setembro do ano passado. O desempenho foi prejudicado pelo aumento de 181% da despesa financeira líquida, para R$ 184,7 milhões. O movimento refletiu a atualização, pelo IGP-M, do saldo passivo do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) que a companhia carrega no balanço. No terceiro trimestre, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da Tietê alcançou R$ 311,7 milhões, 22,3% superior no comparativo anual. Já a receita operacional líquida ficou praticamente estável, atingindo R$ 509,4 milhões, recuo de 0,3%. Na linha de custos e despesas operacionais, houve queda de 15,1%, para R$ 277,5 milhões. A principal redução veio na linha de “compra de energia elétrica”, refletindo a gestão comercial ativa do portfólio de energia, segundo a companhia. Em termos de endividamento, a geradora de energia encerrou o mês de setembro com uma dívida líquida de R$ 2,798 bilhões, 4,3% maior que a observada no fim de junho. Já o índice de alavancagem ficou estável, em 2,35 vezes a relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado. Ao Valor, o presidente da Tietê, Ítalo Freitas, avaliou que a companhia teve um bom desempenho operacional no período, com as usinas trabalhando em altos níveis de disponibilidade, acima de 90%. Segundo ele, a geradora está concentrada em três frentes de crescimento. Nos projetos “greenfield”, construídos do zero, os esforços estão na busca por novos contratos de compra e venda de energia (PPAs) de longo prazo. “Estamos vendo um reaquecimento desse mercado, esperamos ter uma boa novidade nos próximos meses.” A companhia também está avaliando algumas oportunidades de negócio no mercado secundário. De acordo com Freitas, há um “leque” de projetos em estudo e em diferentes estágios, sendo alguns em fase avançada. Já na área de comercialização, a companhia deve lançar, até o fim deste mês, uma plataforma digital dedicada aos consumidores do ambiente de contratação livre (ACL). O produto foi pensado para ajudar na migração de potenciais novos clientes ao mercado livre de energia, além de facilitar a gestão do consumo através de uma interface simples e prática. Com a plataforma, a companhia pretende entrar no segmento de “varejo” e “atacarejo” do setor elétrico, atendendo consumidores com cargas mais baixas.

from Globo.com https://ift.tt/3p02Rd5
via Valor Econômico

Nenhum comentário:

Postar um comentário