quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Plataforma de brechós Enjoei levanta R$ 1,13 bilhão em IPO 

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A empresa definiu o preço de R$ 10,25 por ação em sua oferta pública inicial, preço que ficou no piso da faixa indicativa, que ia até R$ 13,75 A Enjoei definiu o preço de R$ 10,25 por ação em sua oferta pública inicial (IPO). O preço ficou no piso da faixa indicativa, que ia até R$ 13,75. A oferta é primária e secundária e o volume total levantado foi de R$ 1,13 bilhão — disso, R$ 618,84 Milhões vão para o caixa da empresa e R$ 515,88 milhões para os acionistas vendedores.  A demanda foi de pouco mais de três vezes o volume ofertado, disseram duas fontes, para esse patamar de preço.   Segunda empresa de tecnologia a emplacar seu IPO nesta semana, a Enjoei é uma plataforma on-line para revenda de produtos usados e em bom estado. A companhia cresceu ao viabilizar que cada usuário interessado em vender produtos criasse sua própria “lojinha” virtual na plataforma, que funciona como uma espécie de rede social de vendas. Mais recentemente, a plataforma também atraiu um novo nicho de público, voltado ao consumo consciente e moda circular.   Da oferta base, 45.935.000 ações são da tranche primária e 50.330.123 ações na tranche secundária. A companhia tinha ainda a opção de lote adicional de até 19.253.025 ações, incluindo primária e secundária, e lote suplementar de até 14.439.768 de novas ações – somente parte disso foi alocado.  Os vendedores eram os fundos de venture capital Bessemer e Monashees e as gestoras Estoril e Dynamo, além de acionistas vendedores pessoas físicas e da holding Aram.  Com o dinheiro que vai para o caixa, a companhia vai investir em expansão da marca e da base de usuários, em políticas comerciais com foco em melhoria de conversão e recorrência, na  expansão do time para desenvolvimento do produto e em soluções fintech.  Em 12 meses, até junho, foram cerca de 23 milhões de visitas por mês, em média, na plataforma, com frequência média de cinco transações por usuário no primeiro ano na plataforma e 11 transações por ano a partir do quinto ano como cliente da plataforma.  Coordenaram a oferta os bancos BTG Pactual, Bradesco BBI, J.P. Morgan, XP Investimentos e UBS BB. Os acionistas fundadores — o casal Ana Luiza e Tiê Lima e o empreendedor serial Arnaldo Goldemberg — firmaram acordo de acionistas em que se comprometem a votar em bloco nas questões referentes à companhia, em votos que serão discutidos em reuniões prévias. As ações dos três acionistas estão vinculadas a esse acordo por dois anos, período em que não podem ser vendidas.

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via Valor Econômico

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